31 August 2007

De pop a indie

Depois de cantar "Rosa" em português no seu novo álbum "Smokey rolls down thunder canyon" Devendra Banhart volta-nos a surpreender ao fazer uma cover do tema "Don't look back in anger" dos Oasis. Este tema faz parte do álbum "Guilty by Association" onde vários artistas da cena indie mundial se disponibilizam a fazer a sua própria interpretação de músicas pop. Entre os que fazem as covers estão para além de Devendra nomes como Joanna Newson, Beth Orton, Jim O'Rourke e Petra Haden e entre os que foram "covertos" contam-se os Take That, Spice Girls, Cher e Journey. A Radar Magazine desafia-nos a ouvir a versão de Devendra Banhart sem sorrirmos. Eu confesso que não consegui.



O espaço de Guilty By Association

27 August 2007

À noite nos jardins do Palácio

As Noites Ritual Rock voltaram a cumprir-se. Com 16 anos de existência este festival urbano voltou a reunir pessoas de todas "as cores e feitios" nos jardins do Palácio de Cristal. Todos os anos no último fim-de-semana de Agosto as portas dos jardins do Palácio abrem ao público e oferecem dois dias de rock com 6 bandas consagradas e 6 novos talentos. O festival chama-se Noites Ritual Rock e por isso muitos foram os que não compreenderam a inclusão dos Mercado Negro no primeiro dia do festival.

Os cabeças-de-cartaz Clã e David Fonseca apresentaram os seus novos álbuns com saída prevista para o mercado em Outubro e deram, sem surpresa, os melhores concertos do festival. Parte da banda de David Fonseca faz Rita RedShoes, um nome a decorar e que espera lançar o seu primeiro álbum em 2008. Boa conta de si deram também os portuenses X-Wife com um concerto energético e com direito a encore. No palco ritual e apesar de tímidos destacaram-se os Sean Riley & The Slowriders.


Clã - Dançar na corda bamba


David Fonseca e Rita Redshoes - Hold Still


X-Wife - Ping-Pong


O espaço dos Clã, do David Fonseca, dos X-Wife e já agora dos Sean Riley & The Slowrideres e porque não o da Rita Redshoes.


24 August 2007

Outubro, o mês dos regressos a solo

Desta feita é David Gahan que regressa à sua carreira a solo com o álbum "Hourglass" com data prevista de lançamento para 22 de Outubro. Este é o segundo álbum a solo do carismático vocalista dos Depeche Mode tendo sido o primeiro editado em 2003 com o nome de "Paper Monsters".

O primeiro single de "Hourglass" era suposto ser lançado a 8 de Outubro but the net works in misterious ways e o tema "Kingdom" já anda por aí. A mim parece-me bem.



O espaço de David Gahan

21 August 2007

O regresso negro de Annie Lennox

Annie Lennox está de volta. A voz dos Eurythmics regressa com o seu 4º álbum a solo a ser editado no início de Outubro, Songs Of Mass Destruction. O single de apresentação é Dark Road e já tem vídeo.


Annie Lennox - Dark Road

20 August 2007

A prole de Buckley

Da vasta lista de influências presentes na página oficial de Scott Matthews no Myspace pelo menos duas saltam ao ouvido à primeira audição de Passing Stranger, o álbum de estreia do britânico : Jeff Buckley e Chris Cornell.
Depois de várias experiências musicais nas áreas do funk, indie rock e soul Matthews lançou-se finalmente numa carreira a solo e tem-se imposto como um cantautor promissor nos sons do folk-rock blues. O nome Scott Matthews será estranho para muitos, se vai ser passageiro o futuro dirá.


Scott Matthews - Elusive

15 August 2007

A anarquia "gypsy punk" dos Gogol Bordello

Dificilmente a edição de 2007 do Festival Paredes de Coura terá para oferecer um concerto melhor do que nos proporcionaram os Gogol Bordello. Sentado no meu sofá senti-me um privilegiado portanto nem consigo imaginar o que sentiram os milhares que assistiram ao vivo à festa que os nova-iorquinos deram na pequena vila minhota. Uma coisa é certa: tão cedo não esquecerão o "gypsy punk" electrizante de uma das melhores bandas ao vivo da actual cena musical.


Gogol Bordello - Start Wearing Purple

O espaço dos Gogol Bordello

10 August 2007

(...)

Porque Nick Cave dispensa palavras deixo-vos só com a letra de Into my Arms.


Nick Cave & The Bad Seeds - Into My Arms


I don't believe in an interventionist God
But I know, darling, that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch a hair on your head
To leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms

(...)


And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms

(...)


And I believe in Love

And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down, me and you
So keep your candlew burning
And make her journey bright and pure
That she will keep returning
Always and evermore


06 August 2007

Circo de sonhos

O Cirque du Soleil, por muitos considerada a maior companhia de entretenimento do mundo, vem a Portugal e traz consigo o espectáculo Delirium.

O mais recente espectáculo da companhia canadiana vai estar no Pavilhão Atlântico de 28 de Novembro a 2 de Dezembro e define-se pela "busca pelo equilíbrio num mundo em crescente assincronia com a realidade. É um espectáculo que ultrapassa todos os limites da performance em sala através da utilização de recursos técnicos inovadores e, sobretudo, da criatividade e imaginação humana. Delirium eleva a música até à dimensão do movimento." Fica a promessa "de misturas verdadeiramente apoteóticas de música, acrobacias alucinantes e gigantescas exibições multimédia."

Entre os espectáculos do Cirque du Soleil que já vi (nunca ao vivo, infelizmente) estão Alegria, Varekai e Quidam e sendo todos demonstrações de arte emocionantes Alegria tem uma força hipnotizadora pungente em muito por culpa da voz de Francesca Gagnon.
Para perceberam o que estou a dizer e para quem nunca viu Alegria:





De referir ainda que o Cirque du Soleil nasceu em 1984 pela mão de dois artistas de rua e faz questão de não usar animais nos seus números.

04 August 2007

E eu que preferia as morenas...

Os Blonde Redhead são donos de uma discografia longa com sete álbuns e dois EP's. O meu primeiro álbum desta banda foi, no entanto e infelizmente, o mais recente 23. Mais uma vez me penitencio por uma tão tardia descoberta de um som que há muito devia fazer parte do restrito Giga que o meu leitor comporta.


Blonde Redhead - 23