Abrir o ano com "Overture"

a Jigsaw sugere, eu partilho

Uptown Bar, madrugada de 23 de Dezembro. Depois do concerto mais intimista do ano seguiu-se uma tertúlia musical entre os três membros da banda de Coimbra a Jigsaw e a sua fotógrafa oficial e três dos seus fãs na cidade invicta. Eu, o Zé e o Fábio fomos brindados não só com boa música mas também com a simpatia deles e depois de autografados os álbuns as palavras fizeram-se cerejas e saíram umas atrás das outras regadas com um escorregadio vinho tinto oferta da casa.

O principal tema de conversa foi, como seria de esperar, música. Entre sugestões de ambos os lados surgiu o nome de Bruce Springsteen, em particular o álbum We Shall Overcome - The Seeger Sessions. E que boa sugestão foi esta. Confesso que nunca apreciei muito Springsteen mas ensinaram-me que existe uma diferença considerável entre os álbuns com a E-Street Band e os restantes. Este é um dos restantes.

Ao João, Jorri e Susana obrigado pelo folk-rock contagiante, pela simpatia e pelas sugestões musicais. Espero vê-los em breve num cantinho qualquer no Porto. E cantos por cá não faltam.

A todos um bom Natal

Nat King Cole - The Christmas Song

Bilhetes em balanço 2007

Chegou o momento de avançar com o meu balanço do ano musical. A tarefa não foi fácil e o mais provável é não me rever na minha própria lista daqui a uns meses, but that's life. Este é o meu balanço, estas são as minhas escolhas, estes são para mim os artistas mais marcantes do ano. Para facilitar a minha tarefa optei por alguns empates técnicos.

Top Internacional
1. Patrick Wolf - The Magic Position / Beirut - The Flying Club Cup
2. Interpol - Our Love To Admire
3. Arcade Fire - Neon Bible / The National - Boxer
4. Blonde Redhead - 23
5. Patrick Watson - Close to Paradise
6. The Cinematic Orchestra - Ma Fleur / Okkervil River - The Stage Names
7. Jens Lekman - Night Falls Over Kortedala
8. Feist - The Reminder / Rufus Wainwright - Release the Stars

Top Nacional
1. Clã - Cintura
2. A Jigsaw - Letters From The Boatman
3. Coldfinger - Supafacial
4. David Fonseca - Dreams In Colour
5. Wraygunn - Shangri-La
6. Sean Riley & The Slowriders - Farewell

Este é o meu balanço. Se tiverem tempo deixem-me o vosso.

Um sonho perturbadoramente belo

Haverá com certeza muito a ser dito sobre Requiem for a Dream. Felizmente este é daqueles filmes que me deixa sem palavras e poupa-me esse trabalho. Digo-vos só que é de longe o melhor filme que vi este ano e que quem não o viu se deve apressar a vê-lo. Se no fim do filme sentirem algo a apertar o vosso coração não se preocupem, são os efeitos secundários da beleza brutal que é esta obra realizada por Darren Aronofsky e com 4 brilhantes interpretações das quais se destaca Ellen Burnstyn. Se não sentirem um aperto no estômago durante o visionamento de Requiem for a Dream chegou a altura de voltarem ao vosso planeta.

Marion: I love you, Harry. You make me feel like a person. Like I'm me... and I'm beautiful.
Harry: You are beautiful. You're the most beautiful girl in the world. You are my dream.
Marion: That's nice, Harry. Other people have told me that before, and it was meaningless. When you say it, I hear it.

.............................................................

Sara Goldfarb: [sobre a anunciada ida à televisão]I'm somebody now, Harry. Everybody likes me. Soon, millions of people will see me and they'll all like me. I'll tell them about you, and your father, how good he was to us. Remember? It's a reason to get up in the morning. It's a reason to lose weight, to fit in the red dress. It's a reason to smile. It makes tomorrow all right. What have I got Harry, hm? Why should I even make the bed, or wash the dishes? I do them, but why should I? I'm alone. Your father's gone, you're gone. I got no one to care for. What have I got, Harry? I'm lonely. I'm old.

Não fora o filme em si suficiente para elevar Requiem for a Dream a obra de culto Clint Mansell desenhou ainda uma banda sonora sublime interpretada pelos Kronos Quartet da qual esta Lux Aeterna é imagem de marca.

O ano vídeo musical em retrospectiva

Exactamente. Neste post o assunto não são os melhores álbuns ou singles mas os melhores vídeos musicais do ano. A Pitchfork decidiu fazer uma retrospectiva diferente e eleger os 50 melhores videoclips do ano. Entre os eleitos estão nomes como "Elephant Gun" ou o vídeo feito por um fã dos Arcade Fire para a música "My Body is a Cage" apresentado no post anterior. Eu escolhi 4 que passo a partilhar com quem por aqui passar. Se quiserem escolher os vossos preferidos visitem esta página.

Bjork - Earth Intruders


Emily Haines & The Soft Skeleton - Our Hell


Menomena - Evil Bee


Fionn Regan -Be Good or Be Gone

O ano musical em retrospectiva IV

A ronda pelos melhores do ano segundo as revistas de música termina com as escolhas da Mojo e da Q Magazine que por sinal não encontram paralelo em nenhuma das outras publicações. Para a Mojo os melhores do ano foram os Arcade Fire e Neon Bible enquanto a Q escolheu os revolucionários Radiohead e o muito badalado In Rainbows.

Arcade Fire - My Body is a Cage (vídeo não oficial)


Radiohead - Jigsaw Falling Into Place

O ano musical em retrospectiva III

Os LCD Soundsystem parecem ser mesmo a banda do ano para as revistas de música. Para além da Blitz também a Uncut e a francesa Les Inrockuptibles elegeram Sounds of Silver como álbum do ano. A Uncut elege ainda a banda nova-iorquina como a dona do melhor single com "North American Scum" enquanto a Les Inrockuptibles opta pelos Justice e "D.A.N.C.E".

LCD Soundsystem - North American Scum


Justice - D.A.N.C.E.

O ano musical em retrospectiva II

Para a revista inglesa NME (New Musical Express) os melhores do ano foram os Klaxons. A banda de pop progressivo arrecadou o prémio de melhor álbum do ano com Myths of The Near Future e ainda ficou em primeiro no que concerne à melhor música com "Golden Skans". Pela primeira vez na história da NME uma banda leva os dois prémios para casa. O vídeo, na minha opinião também ficava bem classificado num top de melhores vídeos de 2007.

O ano musical em retrospectiva I

O ano está a chegar ao fim e chegou a hora das revistas de música fazerem o rescaldo do ano e elegerem os melhores de 2007. Há tops para todos os gostos: melhores álbuns, melhores canções, melhores vídeos, melhores concertos ao vivo e apesar destas escolhas serem sempre muito subjectivas vale a pena perceber quem esteve em alta este ano segundo as principais revistas e sites de música.
Comecemos pela Blitz. Para a revista portuguesa o melhor álbum internacional do ano foi Sound of Silver dos LCD Soundsystem e a melhor edição discográfica portuguesa foi Shangri-La dos Wraygunn. No que diz respeito a canções a vencedora foi Amy Winehouse com "Rehab".

LCD Soundsystem - All my friends


Wraygunn - Everything's Gonna Be Ok


Amy Winehouse - Rehab

Estas foram as escolhas da equipa Blitz. As escolhas de outras revistas e as minhas escolhas estarão aqui num futuro próximo. Por isso não percam o próximo episódio porque...eu sou obrigado a vê-lo.

Festival Heineken Paredes de Coura Club

É já nos próximos dias 14 e 15 que decorrerá no Teatro Sá da Bandeira no Porto o 1º Festival Heineken Paredes de Coura Club. O primeiro dia conta com as actuações dos 1990s, dos portugueses Sizo, dos New Young Pony Club (djset) e Juan. O segundo dia do certame, para mim o mais atraente, conta com os promissores Sons and Daughters, os já aqui apresentados Tunng, os Black Strobe e DJ Jean Nipon.
O Teatro Sá da Bandeira parece assim querer ressuscitar e oferece dois dias de indie rock alternativo. Os preços para um dia são 15 euros e para os dois dias de festival 20 euros e ao que pude apurar a sala ainda não está esgotada. Neste momento a minha fluidez económica não me permite marcar presença mas quem se encontrar numa situação mais desafogada não deve faltar.

New Young Pony Club - The Bomb


Sons and Daughters - Gilt Complex

O espaço dos 1990s, Sizo, New Young Pony Club, Sons and Daughters, Tunng, Black Strobe e DJ Jean Nipon.

Finalmente Mazgani

Dois anos depois de ter sido eleito pela prestigiada revista francesa "Les Inrockuptibles" como uma das 20 melhores novas bandas de 2005 Mazgani edita finalmente o seu álbum de estreia Song Of The New Heart.
Intimista e nostálgico este álbum apresenta uma vertente mais luminosa do artista luso-iraniano, luminosidade muito presente no tema "Bring Your Love". Este tema está disponível no myspace da banda e aconselha-se a audição do mesmo. Apesar de ter sido "Unageing Games" que lhe valeu a nomeação pela revista francesa o primeiro single escolhido foi "Lay Down".

O espaço de Mazgani

Bate palmas - disse o pássaro para a abelha

The Bird & The Bee apresentaram-se no início deste ano com o álbum homónimo e desde logo amealharam boas críticas e chegaram, com o single "Again and Again", ao que parece ser a Meca para as novas bandas indie, entrar na banda sonora da série Grey's Anatomy. O pássaro e a abelha chamam-se Greg Kurstin e Inara George e são dois multi-instrumentalistas de Los Angeles que se propuseram a juntar o jazz a ritmos mais dançáveis como a bossa nova ou tropicália tudo bem envolvido numa embalagem electrónica. Em Setembro último editaram o EP Please Clap Your Hands que se apresenta com o single "Polite Dance Song".

O espaço dos The Bird and The Bee

Sonhando com uns sapatos vermelhos

Já aqui vos falei de Rita Redshoes. Pois é, a voz que acompanha David Fonseca em "Hold Still" tem novidades. A cantora encontra-se a gravar a sua demo e se tudo correr bem o álbum de estreia não deve demorar muito a ser editado. A música "Dream On Girl" já tem vídeo e ao que parece já toca na Antena 3.

Mais uma bela demonstração que a música portuguesa está no bom caminho.

O espaço de Rita Redshoes

Um até já em Berlim

Elas estão num intervalo de duração indefinida mas na hora da despedida decidiram deixar-nos uma prenda. "In Berlin" é o mais recente single das Electrelane, quarteto feminino que marcou presença na edição deste ano do Festival Paredes de Coura. "In Berlin" é retirado do álbum No Shouts, No Calls editado pelas meninas britânicas no início deste ano e o vídeo é muito bom.

O espaço das Electrelane

O som do Alasca no Inverno

Alaska in Winter é Brandon Bethancourt. Ele e o seu computador portátil constroem melodias folktrónicas que logo à primeira audição fazem lembrar Zach Condon. Não causa surpresa portanto saber que Beirut e The Real People são algumas das maiores influências de Alaska in Winter. Condon deu mesmo uma ajuda ao seu amigo de infância e tocou ukelele e trompete em "Close Your Eyes" uma das faixas de Dance Party in the Balkans, álbum de estreia recentemente editado. Sem querer tirar o mérito criativo a Bethancourt o seu som parece uma soma do que Condon fez aos 15 anos com The Real People e o que faz hoje com Beirut. Eu não tenho nada contra isso.

O espaço de Alaska in Winter

Lotação Esgotada para Peter Murphy

Os 5000 bilhetes disponíveis para o concerto único de Peter Murphy esta sexta-feira no Pavilhão Municipal de Gaia "desapareceram num instante". O artista britânico radicado na Turquia, a famosa voz dos Bauhaus, terá assim casa cheia no seu regresso a Portugal.
É esperado que Murphy se debruce mais sobre o seu último álbum Unshattered(2005) no entanto ainda tenho esperança que o concerto se transforme num best of da carreira a solo de Peter Murphy onde sejam revisitados álbuns mais antigos como o famoso Deep(1990).
Temas como "Cuts You Up", "Strange Kind Of Love" ou "Final Solution" são obrigatórios e sua não inclusão no alinhamento será para mim uma pequena desilusão.

Strange Kind of Love (Deep, 1990)


Hit Song (Holy Smoke, 1992)

Resta esperar para ver se estes sucessos do artista britânico farão parte do espectáculo. De uma maneira ou de outra a expectativa é assistir a um dos melhores concertos dos últimos tempos. Para quem tiver assegurado a sua entrada: vemos-nos lá.

O espaço de Peter Murphy

O triste embalo de Chris Garneau

Se o objectivo for chamar a minha atenção para um artista compará-lo a Jeff Buckley e Rufus Wainwright é provavelmente a melhor maneira de o conseguir. Foi assim que Chris Garneau me saltou ao ouvido. Não que a música de Garneau seja muito parecida com a de Buckley ou Wainwright mas o carácter intimista das suas canções encontra definitivamente paralelo naqueles artistas. Editado em 2006, Music for Tourists é o seu álbum de estreia e tem no piano o fio condutor que ajuda a criar 14 belas mas tristes canções de embalar.

Chris Garneau - Relief

O espaço de Chris Garneau

Peregrinação folkiana

Sandy Kilpatrick and The Pilgrims of Light são um projecto multinacional de folk alternativo e acabam de apresentar o seu primeiro álbum intitulado "The Ballad of the Stark Miner". Sandy Kilpatrick nasceu na Escócia radicou-se na Inglaterra onde integrou a banda de culto "Sleepwalker" e devido a um acidente de viação veio parar a Portugal. Não me perguntem porquê. Ele diz que é uma longa história. A verdade é que por cá ficou e se juntou aos Pilgrims of Light para nos oferecer uma obra simples e profunda guiada pela misteriosa voz de Sandy. "In Maria's Eyes" é o único tema que conta com vídeo, ainda que experimental, e é assim:

Os Sandy Kilpatrick and The Pilgrims of Light vão estar hoje no Porto, no bar O Meu Mercedes e com certeza será possível ouvir a minha preferida "Mercy Came Home Today".

O espaço dos Sandy Kilpatrick and The Pilgrims of Light

Leve Tecido Sonoro

Nascido em 1977 Maximilian Hecker é um jovem cantor-compositor alemão que foi por altura do lançamento do seu primeiro álbum "Infinite Love Songs" (2001) uma promessa da pop. A beleza das suas melodias granjeou-lhe comparações a artistas como Air ou Sigur Rós no entanto e apesar de continuar a criar singles auspiciosos nenhum dos três álbuns posteriores conseguiu ir ao encontro das expectativas criadas com as doze faixas de "Infinite Love Songs". Seja qual for o caminho que a carreira de Hecker siga o ex-modelo alemão já nos deixou alguns bons "bilhetes".

Polyester (Infinite Love Songs, 2001)


Help Me (Lady Sleep, 2005)

O espaço de Maximilian Hecker

Inversão de marcha ao esquecimento

Há uns meses atrás ouvi uma música que adorei mas nunca soube o seu nome ou quem a interpretava. Nunca mais ouvi aquela melodia. A falta de informação sobre o que tinha acabado de ouvir levou a que a música acabasse por cair no esquecimento, lugar onde permaneceu até hoje. Hoje, graças ao apARTES já posso atribuir um nome e uma cara aos acordes de piano e ao inglês com um je ne sais quoi que ouvi há uns meses atrás.
Ora, a música é "U turn (Lili)" e os interpretes são os Aaron (Artificial Animals Riding on Neverland), dois rapazes de Paris que são a grande revelação do ano da música francesa.

O espaço dos Aaron

Circo...Theatro Circo

Eis o nome da sala de espectáculos que melhor música oferece, mês após mês, no norte do país. Para quem quer ouvir boa música o Theatro Circo é paragem obrigatória. Pela belíssima sala de Braga já passaram desde a sua reabertura em 27 de Outubro de 2006 nomes como Cibelle, Patrick Wolf, Antony & The Jonhsons, Joanna Newson, Susana & The Magical Orchestra, Andrew Bird, David Sylvian entre muitos outros.
Este Novembro, mais precisamente no dia 27, chega a vez de subir ao palco Josh Rouse. O norte-americano radicado em Espanha apresentará o seu mais recente álbum "Country Mouse City Mouse".

Josh Rouse - "Hollywood Bass Player"

A primeira parte, de luxo, do concerto de Josh Rouse estará a cargo de Federico Aubele. O cantautor argentino tem dois álbuns editados, ambos produzidos pelos Thievery Corporation e esta será a sua estreia em solo nacional. O mais recente, editado à apenas um mês intitula-se "Panamericana".

Federico Aubele - Postales

Dezembro começa com mais uma estreia e mais um grande concerto. A 4 de Dezembro as Au Revoir Simone, trio electro-pop constituído por três meninas de Brooklin que saíram do anonimato após três temas de sua autoria servirem de banda sonora da série "Anotomia de Grey". O trio de teclados apresenta "The Bird of Music", álbum editado este ano.

Au Revoir Simone - Sad Song

Multipliquem-se as salas de espectáculo como o Theatro Circo!!!

O espaço de Josh Rouse, Federico Aubele e Au Revoir Simone.

Banda de suporte

Existem várias maneiras de conhecer novas bandas. Uma delas, quem sabe a menos explorada, é estar atento às bandas que fazem as primeiras partes dos concertos dos nossos artistas preferidos. Foi desta forma que descobri The Boxer Rebellion, banda britânica que se estreou com o álbum Exits em 2005 e que está prevista para abrir o concerto dos Editors no Pavilhão do Restelo, informação que no entanto não consta no seu site oficial. Visto que esta semana aparentemente é a semana do indie rock aqui fica mais uma proposta.

O espaço dos The Boxer Rebellion

Um rio de indie rock

Os Okkervil River são o meu mais recente vício. A banda norte-americana acaba de lançar "The Stage Names", o seu quarto álbum de originais e atendendo a muitas críticas não falta muito para serem famosos. A mim já me conquistaram. Amálgama perfeita de algumas das minhas bandas preferidas o som dos Okkervil River vai andar, com toda a certeza, semanas a fio no meu leitor. Todas as músicas do novo álbum estão disponíveis para audição no Myspace da banda. Acreditem que vale a pena. O primeiro single é "Our Life Is Not A Movie Or Maybe".

O espaço dos Okkervil River

O florescer de Lou Rhodes

A menina que pôs meio Portugal a chamar pelo anjo Gabriel vai estar em Portugal no fim do mês a promover o seu mais recente álbum "Bloom". Lou Rhodes, ex-Lamb, vai passar pelas Fnac's Chiado e NorteShopping (dia 29) para dar a conhecer ao público português o seu segundo álbum depois do fim da banda que tanto sucesso teve por cá. Lou Rhodes distanciou-se do som electrónico que caracterizava os Lamb e adquiriu um som mais folk que pode ser testemunhado no single de avanço "The Rain".

O espaço de Lou Rhodes

Experimentalismo certeiro

"Good Arrows" é o terceiro álbum de Tunng, banda londrina que mistura batidas sintéticas e sons electrónicos com folk acústico, amálgama de sons a que muitos chamam folktronica. "Bullets" é o segundo single do álbum lançado este ano e é rico em experimentalismos.

O espaço de Tunng

O prefácio de Zach Condon

Saber que Zach Condon editou o fantástico Gulag Orkester com apenas 19 anos era suficiente para o catalogar de génio. O que eu não sabia era que o génio do miúdo de Santa Fé havia-se já revelado há algum tempo. Mais precisamente com a tenra idade de 15 anos quando sob o nome de The Real People gravou, no seu quarto, um álbum de electrónica lo-fi de 21 faixas intitulado The Joys of Losing Weight. Este álbum nunca foi editado e as 21 músicas nem sequer nome têm mas de alguma maneira foram parar ao extraordinário mundo que é a Internet. Torna-se assim possível testemunhar os primeiros passos de um artista revolucionário.

Aqui fica uma amostra do que Condon andava a fazer com 15 anos:





Eu com 15 anos jogava à bola. E vocês?

O reconhecimento tardio de Nick Drake

São vários os artistas que só viram o seu trabalho verdadeiramente reconhecido após a sua morte. Nick Drake é apenas mais um desses artistas. Morreu com 26 anos em 1974 e deixou para trás três álbuns completos, "Five Leaves Left" (1969) considerado como um dos melhores 100 álbuns de todos os tempos, "Bryter Layter" (1970) e "Pink Moon" (1972).

Numa época em que os espectáculos ao vivo eram o factor essencial para o sucesso de um artista a aversão que Drake tinha a esse tipo de apresentações ditou a fraca venda dos seus álbuns. Drake sentia que podia mudar a vida das pessoas com a sua música mas a sua timidez e natureza solitária afastaram-no desse propósito. Desiludido fechou-se em casa e deixou-se deteriorar por uma forte depressão chegando mesmo a dizer: "Eu não sinto nenhuma emoção sobre nada. Eu não quero rir nem chorar. Estou dormente; morto por dentro." A morte chegaria com uma overdose de antidepressivos e ao som de Bach.

"Northern Sky" com imagens do documentário "A Skin too few: the days of Nick Drake"

A música de Drake, ainda hoje actual, tem vindo a atrair cada vez mais ouvintes nas últimas décadas e hoje o singer-songwriter britânico conta com uma crescente base de admiradores. Entre eles eu.

O espaço de Nick Drake

Peter Murphy em Gaia

O líder dos Bauhaus regressa a Portugal para um concerto único em Gaia. O anúncio do espectáculo de Peter Murphy na margem esquerda do rio Douro surge como um oásis num deserto numa altura em que todos os grandes concertos parecem ficar pela capital. O mítico tema "Cuts You Up" é talvez o mais conhecido da carreira a solo de Murphy.

O concerto terá lugar no dia 30 de Novembro no Pavilhão Municipal de Gaia e os bilhetes têm o preço único de 10 euros. Aproveitem. Vemos-nos lá.

O espaço de Peter Murphy

Raridades compiladas

Os The Killers estão de volta com um álbum de lados-B e raridades intitulado "Sawdust" com edição prevista para 13 de Novembro. Este álbum conta com músicas que não estavam terminadas aquando do lançamento de "Hot Fuss" e "Sam's Town" e ainda com uma cover de "Shadowplay" dos Joy Division, entre outras.

O primeiro single de Sawdust é "Tranquilize", conta com a participação especial da lenda do rock Lou Reed e no meu alinhamento faria parte do lado-A.

O espaço dos The Killers

Olá e "Farewell"

Já tinha falado deles por altura das Noites Ritual Rock quando foram um dos destaques do palco secundário. Por estes dias os Sean Riley & The Slowriders promovem o seu primeiro avanço discográfico intitulado "Farewell" lançado no dia 15 de Outubro.

O trio de Coimbra percorre mares pouco navegados no panorama musical nacional e oferece-nos um som que cruza o folk com o country e os blues.

Seam Riley & The Slowriders são mais uma das promessas que a música nacional tem apresentado com alguma regularidade nos últimos tempos e é com "Moving On" que se tentam dar a conhecer ao grande público. No próximo dia 26 vão estar pelo Porto, primeiro na Fnac de Santa Catarina com um set acústico e à noite no Passos Manuel.



O espaço de Sean Riley & The Slowriders

"Let there be a revival"

Assim apregoam os Soulsavers no seu mais recente álbum "It's Not How Far You Fall, It's The Way You Land" pela voz de Mark Lanegan. Este é o fantástico vídeo para "Revival":

O espaço dos Soulsavers

Mais uma vez Zach Condon

Correndo o risco deste blogue se tornar um site não oficial de Beirut aqui vai mais uma notícia.

A minha obsessão por Beirut, ou Zach Condon, é pública e durante mais uma pesquisa sobre o miúdo de 20 que revolucionou a forma como ouço música descobri um pérola. Por coincidência, depois do último post sobre Mariza e Fado eis o que descobri numa das entrevistas de Zach Condom dada antes do lançamento do EP Lon Gisland:

"Condon is working on a new EP, and this record may reflect his newest world-music obsession, fado. (“I speak a little Portuguese. It was the only class I liked in college. Well, before I quit.”)"

Será que no futuro ouviremos Zach Condon a cantar em português? Serão os habituais ukelele e trompete substituídos por uma guitarra portuguesa? Viveremos para assistir a um do dueto com Mariza? Sei que estou a sonhar. Mas sempre me disseram que não custa nada e que ia ser lindo ia.

À conquista do Mundo

O Fado partiu à reconquista do Mundo. Depois de "Fados" de Carlos Saura ser bem recebido pelos festivais de cinema por onde vai passando foi a vez de Mariza actuar num dos programas mais vistos dos Estados Unidos da América, "Late Show with David Letterman" com audiências superiores a 20 milhões de pessoas.

De Mariza já ninguém espera outra coisa que não a perfeição e mais uma vez a sua performance foi avassaladora. Pela reacção o público e o apresentador David Letterman também acharam.

O espaço de Mariza

A nossa Utopia

A magnética Alison Goldfrapp e a "Utopia" do álbum "Felt Mountain".

O espaço de Goldfrapp

Que dia é hoje?

9 de Outubro

Another Teardrop

José Gonzalez impressiona com mais uma das suas versões. A cover da música dos Knife "Heartbeats" valeu-lhe a fama, desta vez é "Teardrop" dos Massive Attack a ser reinterpretada pelo cantor sueco.

O espaço de José Gonzalez

Mudou o nome

Depois do fim dos Toranja e de ter rumado ao Canadá para produzir o seu álbum a solo com o produtor de "Funeral" dos Arcade Fire, Tiago Bettencourt está de volta e pronto a apresentar "O Jardim" com o seu novo grupo Tiago Bettencourt & Mantha.
O single de avanço d'"O Jardim" já rola nas rádios e tem como título "Canção Simples". Aqui está ele:

Sinceramente, gosto. Mas gosto mais ainda da outra música disponível no myspace da banda intitulada "Voo". Se eu mandasse este tinha sido o single de apresentação desta nova vida de Tiago Bettencourt:



Gosto do som mas não encontro muitas diferenças com o som dos Toranja. Tiago Bettencourt explica-se com o facto de as letras e músicas continuarem a ser de sua autoria o que faz com que existam "linhas de contacto" com o seu anterior projecto.

O espaço de Tiago Bettencourt & Mantha

O surpreendente Número 23

O que ao início não era mais do que um thriller psicológico com a missão de preencher duas horas da minha vida acabou por se revelar um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. "Number 23" surpreendeu-me assim como me surpreendeu Jim Carrey que depois do fantástico "Eternal Sunshine of the Spotless Mind" volta a distanciar-se do registo cómico que o tornou famoso e entrega-se a um personagem atormentado e obcecado pelo número 23, obsessão que o consome e ameaça por fim à sua vida.

"Number 23" tem ainda outra peculiaridade: não acaba quando os créditos começam a rolar. É que é precisamente neste momento que se começa a ouvir a música "The Banality of Evil" dos Nine Horses.

Já aqui falei deles, ou pelo menos do seu membro mais famoso David Sylvian. Sylvian vai estar em Braga no próximo dia 23 (digam lá se isto não é uma grande coincidência), no belíssimo Theatro Circo, e já prometeu cantar algumas músicas pertencentes à discografia dos Nine Horses. Pode ser que esta faça parte do alinhamento:

Os Nine Horses não têm espaço, em alternativa fica aqui o espaço não oficial de David Sylvian

Bem-vindos ao mundo encantado de Beirut

Enquanto esperámos pelo dia 9 de Outubro e pelo novo álbum de Beirut "The Flying Club Cup", Zach Condon e companhia juntaram-se a La Blogothéque (aqueles que puseram os Arcade Fire a tocar num elevador) e produziram um vídeo para cada faixa do novo registo discográfico.

A magia que povoa o mundo de Beirut fascina-me de tal maneira que não encontro palavras que façam justiça aos 6 vídeos já disponíveis. Deixo-vos apenas dois exemplos mas não deixem de ir aqui para ver os restantes.

Se encontrarem adjectivos que descrevam o que acabaram de ver por favor digam-me. Depois disto não acredito mais naquela velha desculpa de que um concerto correu mal porque "a acústica não era a melhor".

O espaço de Beirut

Inesperado

Pela primeira vez durante a minha viagem diária pelo mundo parei para descansar na página inicial do Youtube. Não sei bem porquê mas o título Patrick Watson - The Great Escape chamou a minha atenção. A expectativa não era muita mas para saciar a curiosidade nada melhor do que ver o vídeo. Foi o que fiz. O resultado foi inesperado: não só não dei o meu tempo por perdido (o que não é raro acontecer com vídeos do Youtube) como apreciei bastante os três minutos que se seguiram. Tanto que os vou partilhar.

Seguiu-se a obrigatória pesquisa. Patrick Watson é um cantautor e pianista canadiano com raízes musicais no jazz e música clássica e que mais recentemente abraçou o indie-pop, a electrónica e a música ambiente. "The Great Escape" é o segundo single do álbum "Close to Paradise" de 2006.

Concluindo: o inesperado tem um sabor especial.

O espaço de Patrick Watson

Ao terceiro foi de vez

Ao terceiro single de "Our Love to Admire" os Interpol fizeram um vídeo que me agrada por completo. Arrisco-me mesmo a dizer que "No I in Threesome" conta com um dos melhores vídeos da carreira dos nova-iorquinos encontrando apenas concorrência em "Evil" do álbum "Antics".

Não seria a minha escolha para single mas cumpre bem o seu papel. Resta esperar que depois de "Heinrich Maneuver", "Mammoth" e "No I in Threesome" a próxima contemplada seja "Pace is the Trick". Aguardo com expectativa.

O espaço de Interpol

Introducing Ryan Adams

Sabem aquele artista de quem já ouviram falar bem, que um amigo já vos recomendou, que já ouviram uma música e gostaram mas por alguma razão nunca se deram ao trabalho de conhecer melhor? Esse artista é para mim Ryan Adams. Ou era, porque finalmente dei-me ao trabalho. Bendita a hora em que me dei ao trabalho.

A minha apresentação a Ryan deu-se através de 29, álbum editado em 2005 e apesar de não ser o álbum do cantautor americano que recebeu melhores críticas a primeira impressão dificilmente poderia ser melhor. A mistura de rock, country e blues conquistou-me à primeira audição e certamente este não será o último CD de Ryan Adams a ter lugar na minha "colecção" .





O espaço de Ryan Adams

O "Bilhetes" errou

É verdade. Este blog errou. Para ser exacto não foi o blog, fui mesmo eu. Eu, João Miranda, no mundo da blogoesfera mais conhecido por JM errei.

No meu último post "Onda alternativa" afirmei erradamente que o primeiro single a ser extraído de "Asleep at Heaven's Gate", novo álbum de Rogue Wave, seria "Eyes". O tema "Eyes" não figura em nenhum dos álbums de Rogue Wave apenas fazendo parte da banda sonora do filme Just Friends.

Tal facto é imperdoável mas deixem-me redimir. O primeiro single de "Asleep at Heaven's Gate" é "Lake Michigan" e este é o vídeo oficial:

Sinceramente prefiro "Eyes". Será que fiz de propósito só para vos mostrar os dois vídeos? Infelizmente não. Errei mesmo. Espero que me perdoem.

O espaço de Rogue Wave

Onda alternativa

Foi como uma one man band que nasceu Rogue Wave em 2002. Zach Rogue fez as malas e disse adeus a São Francisco para procurar o seu sonho em Nova York e foi praticamente sozinho que gravou o primeiro álbum da banda "Out of the Shadow".
Rogue decidiu então formar uma banda no sentido tradicional da palavra e foi já com uma formação de quatro elementos que o grupo lançou, em 2005, o seu segundo trabalho discográfico intitulado "Descended Like Vultures" que lhes granjeou boas críticas e comparações a nomes como Spoon, Built to Spill ou Elliot Smith.
Neste momento encontram-se em digressão com Feist e aproveitam para promover o seu mais recente trabalho "Asleep at Heaven's Gate" com data de edição para o dia 18 deste mês.

"Eyes" é o primeiro single do novo álbum e este vídeo foi inicialmente colocado por um fã no Youtube. A banda pelos vistos gostou e o vídeo está agora disponível no site da banda tornando-o quase oficial.

O espaço de Rogue Wave

Tickets...from the Boatman*

Chamam-se A Jigsaw, são portugueses, mais propriamente de Coimbra e por estes dias andam a fazer o circuito das Fnac's do Norte do país. Passaram pelo Porto, Gaia e amanhã vão estar em Matosinhos. "Letters from the Boatman", álbum de estreia da banda com edição no próximo dia 17 exprime a nível sonoro as duas faces do grupo conimbricense, "uma em que se notam as influências de um rock mais antigo, próximo do folk e dos blues e outra onde revelam um cariz mais intimista onde a guitarra acústica é o timoneiro".

São sobretudo mais uma das muitas bandas que despontam no panorama nacional e que nos fazem acreditar que o futuro nos aguarda com bom som feito em Portugal. Pena é que pouco seja cantado em português. Mas concentremos-nos nas coisas positivas. Pelo showcase que presenciei em Gaia posso avançar que A Jigsaw tem algo de novo e original a oferecer à música portuguesa e por isso o seu som merece ser ouvido e divulgado. Eu faço a minha parte.
O single "Lions Eyes Louder" já rola nas rádios e conta com o seguinte vídeo:

A faixa que dá nome ao álbum está disponível para download no Myspace da banda e reza assim:

*título gentilmente sugerido pelo meu amigo J.E.

O espaço dos A Jigsaw

PAUSE

Os The Whitest Boy Alive propõem-nos algo irrecusável : uns momentos de descanso para a nossa massa cinzenta. O vídeo de "Golden Cage" oferece-nos uma viagem de quatro minutos pelas mais interessantes ilusões ópticas. Eu diverti-me...

O espaço dos The Whitest Boy Alive

O especial 9 de Outubro

Neste momento toda a minha existência espera pelo dia 9 de Outubro. Há pouco tempo atrás o dia 9 de Outubro seria para mim apenas mais um dia. Hoje o dia 9 de Outubro é um dia especial. Faltam 34 dias para o dia 9 de Outubro. Para muitos o dia 9 de Outubro pode ser especial por ser o aniversário da PJ Harvey. Para outros pode ainda ser especial por ser o dia em que Che Guevara morreu. Para mim é especial apenas por ser nesta data que Beirut lança a obra que segue "Gulag Orkester" e "Lon Gisland EP". A próxima obra de arte chama-se "The Flying Club Cup" e muito do seu som vai ser inspirado na música e cultura francesas e vai contar com participações de Owen Pallett e Heather Trost. Antes de ouvirmos o novo trabalho é momento de nos debruçarmos sobre o original som com que Zach Condon já nos premiou. Parte desse som faz este fantástico "Postcards from Italy" com este fantástico vídeo:

Do que está para vir temos já uma amostra no site oficial de Beirut com a possibilidade de download de uma música do "The Flying Club Cup". A faixa disponível intitula-se "A Sunday Smile" e só nos abre mais o apetite. Deliciem-se:



Não se esqueçam: 9 de Outubro. Desculpem a insistência mas 9 de Outubro é um dia especial.

O espaço de Beirut.

De pop a indie

Depois de cantar "Rosa" em português no seu novo álbum "Smokey rolls down thunder canyon" Devendra Banhart volta-nos a surpreender ao fazer uma cover do tema "Don't look back in anger" dos Oasis. Este tema faz parte do álbum "Guilty by Association" onde vários artistas da cena indie mundial se disponibilizam a fazer a sua própria interpretação de músicas pop. Entre os que fazem as covers estão para além de Devendra nomes como Joanna Newson, Beth Orton, Jim O'Rourke e Petra Haden e entre os que foram "covertos" contam-se os Take That, Spice Girls, Cher e Journey. A Radar Magazine desafia-nos a ouvir a versão de Devendra Banhart sem sorrirmos. Eu confesso que não consegui.

O espaço de Guilty By Association

À noite nos jardins do Palácio

As Noites Ritual Rock voltaram a cumprir-se. Com 16 anos de existência este festival urbano voltou a reunir pessoas de todas "as cores e feitios" nos jardins do Palácio de Cristal. Todos os anos no último fim-de-semana de Agosto as portas dos jardins do Palácio abrem ao público e oferecem dois dias de rock com 6 bandas consagradas e 6 novos talentos. O festival chama-se Noites Ritual Rock e por isso muitos foram os que não compreenderam a inclusão dos Mercado Negro no primeiro dia do festival.

Os cabeças-de-cartaz Clã e David Fonseca apresentaram os seus novos álbuns com saída prevista para o mercado em Outubro e deram, sem surpresa, os melhores concertos do festival. Parte da banda de David Fonseca faz Rita RedShoes, um nome a decorar e que espera lançar o seu primeiro álbum em 2008. Boa conta de si deram também os portuenses X-Wife com um concerto energético e com direito a encore. No palco ritual e apesar de tímidos destacaram-se os Sean Riley & The Slowriders.


Clã - Dançar na corda bamba


David Fonseca e Rita Redshoes - Hold Still


X-Wife - Ping-Pong


O espaço dos Clã, do David Fonseca, dos X-Wife e já agora dos Sean Riley & The Slowrideres e porque não o da Rita Redshoes.

Outubro, o mês dos regressos a solo

Desta feita é David Gahan que regressa à sua carreira a solo com o álbum "Hourglass" com data prevista de lançamento para 22 de Outubro. Este é o segundo álbum a solo do carismático vocalista dos Depeche Mode tendo sido o primeiro editado em 2003 com o nome de "Paper Monsters".

O primeiro single de "Hourglass" era suposto ser lançado a 8 de Outubro but the net works in misterious ways e o tema "Kingdom" já anda por aí. A mim parece-me bem.



O espaço de David Gahan

O regresso negro de Annie Lennox

Annie Lennox está de volta. A voz dos Eurythmics regressa com o seu 4º álbum a solo a ser editado no início de Outubro, Songs Of Mass Destruction. O single de apresentação é Dark Road e já tem vídeo.

Annie Lennox - Dark Road

O espaço de Annie Lennox

A prole de Buckley

Da vasta lista de influências presentes na página oficial de Scott Matthews no Myspace pelo menos duas saltam ao ouvido à primeira audição de Passing Stranger, o álbum de estreia do britânico : Jeff Buckley e Chris Cornell.
Depois de várias experiências musicais nas áreas do funk, indie rock e soul Matthews lançou-se finalmente numa carreira a solo e tem-se imposto como um cantautor promissor nos sons do folk-rock blues. O nome Scott Matthews será estranho para muitos, se vai ser passageiro o futuro dirá.

Scott Matthews - Elusive

O espaço de Scott Matthews